quarta-feira, 18 de outubro de 2017

Vestibular agendado FAEL


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quarta-feira, 16 de agosto de 2017

Geoglifo em Nova Brasilândia D' Oeste?

Professor Emerson localiza  imagem vista através do Google Maps que pode ser de um Geoglifo. A imagem está localizada próxima a ponte no Rio Branco, que liga o Município de Nova Brasilândia D' Oeste ao Distrito de Nova Geaze, Alta Floresta D' Oeste- RO.
Geoglifo é uma grande figura feita no chão (geralmente com mais de quatro metros de extensão), em morros ou regiões planas. Sua construção pode se dar pela disposição organizada de sedimentos (como pedras, cascalho ou terra), criando um desenho em relevo positivo, ou pela retirada de sedimentos superficiais de modo a expor uma rocha subjacente, criando um relevo negativo. Em ambos os casos a formação da imagem se dá pelo fato de que a região trabalhada se destacará do solo natural do local, formando o desenho.
Os grandes geoglifos são melhor visualizados do alto, por exemplo, se os vemos dos alto de um morro, de um balãoavião ou helicóptero. Alguns desses desenhos não podem ser vistos por completo do solo.
Entre os mais famosos geoglifos negativos estão as Linhas de Nazca, no Peru.
Recentemente, geoglifos foram descobertos na Floresta Amazônica, no estado do AcreBrasil, o que traz novas indagações sobre as civilizações que podem ter habitado a área no passado.[1][2]
Além desses, já foram registrados geoglifos antigos na AustráliaBolíviaChileEstados Unidos e Reino Unido.
https://pt.wikipedia.org/wiki/Geoglifo

domingo, 14 de maio de 2017

Professores passam a ter desconto em livros materiais didaticos da área de atuação

11. Câmara aprova projeto que garante desconto a professor na compra de livros
Para ter direito ao desconto, os profissionais terão que comprovar sua atuação na área educacional
A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) aprovou proposta que garante aos profissionais do magistério desconto de, no mínimo, 20% na compra de livros, periódicos e materiais didáticos vinculados à sua área de ensino e atuação profissional.
Por tramitar em caráter conclusivo, o texto seguirá para o Senado, a menos que haja recurso para que seja analisado também pelo Plenário.
A análise na CCJ ficou restrita aos aspectos constitucionais, jurídicos e de técnica legislativa da matéria. O relator, deputado Tadeu Alencar (PSB-PE), apresentou parecer favorável ao texto. Anteriormente, a matéria havia sido aprovada também pela Comissão de Educação.
Pelo projeto (PL 2098/15), de autoria do deputado Marcos Abrão (PPS-GO), o desconto será concedido a professores que atuem nas redes pública e particular da educação básica (infantil, ensino fundamental, ensino médio) e superior.
O texto inclui entre os beneficiados não apenas professores, mas também os profissionais que exerçam atividade nas áreas de planejamento, administração, supervisão, orientação e inspeção educacionais.
Para ter direito ao desconto, os profissionais terão que comprovar sua atuação na área educacional. Essa comprovação poderá ser feita mediante apresentação de um dos seguintes documentos:
  • carteira de trabalho;
  • carteira funcional emitida pelo órgão público competente;
  • comprovante de renda que identifique a função de
  • magistério exercida; ou
  • documento sindical
Acesso ao conhecimento
O autor do projeto salienta que a boa formação continuada e o aperfeiçoamento dos professores são condições fundamentais para a melhoria da qualidade da educação. Porém, segundo o deputado, a permanente atualização para o exercício profissional adequado do magistério não depende apenas de boas condições de trabalho, mas de acesso ao conhecimento.
Além disso, ele ressalta que o poder aquisitivo dos profissionais do magistério não possibilita que eles se mantenham permanentemente atualizados em suas áreas de conhecimento.
Agência Câmara de Notícias

quinta-feira, 27 de abril de 2017

União Sindical



SINTERO

GREVE NACIONAL

SINTERO, em Nova Brasilândia D’ Oeste, comunica a toda comunidade, que nesse dia 28/04/017 haverá Greve Geral, contra os Projeto de Reformas proposto pelo Governo Temer, que destrói os direitos trabalhista, dos aposentados, dos agricultores e agricultoras, trabalhadores do comércio e também dos funcionários públicos.
Programação: Haverá carreata e ato público em frente do INSS, setor 14.
Apoio: STR, SINDISEF, MPA, FETAGRO e BANCÁRIOS.
“Só a união do povo poderá vencer esse golpe, junte se a nós! ”

segunda-feira, 3 de abril de 2017

Retrato populacional de Nova Brasilândia D' Oeste- RO

 A população rural supera a população urbana.
Imagine se a PEC 287/2016 for aprovada!?


Fonte: www.cidades.ibge.gov.br/v3/cidades/municipio/1100148


terça-feira, 28 de março de 2017

Carta Aberta Contra a PEC 287 à Bancada Federal de Rondônia no Congresso Nacional


Em Audiência Pública convocada sexta-feira (24/03/2017), pelo Vereador Valdir da 13- PT, as entidades e representação dos trabalhadores do campo e da cidade, reivindicação das autoridades presentes uma manifestação pública contra a PEC 287/2016. Foi solicitado ainda, fosse encaminhada Carta Aberta Contra a PEC 287 à Bancada Federal de Rondônia no Congresso Nacional. Atendendo a solicitação da comunidade, representada por suas receptivas entidades e instituições, o Vereador Valdir da 13 elaborou a referida Carta que foi assinadas pelas seguintes autoridades:
Vereadores
Valdir da 13;
Professor Marcelo;
Lino Eletricista;
Edivaldo da 05;
Hudosn da 05;
Elias da Saúde;
Reginaldo Gama;
Luiz Faustino;
Cunha;
 Prefeito:
Helio Mendes;
Vice- Prefeito:
Alteme da 13;
Secretários:
Iziel Mendes e
Eduardo José da Silva

A Carta já foi encaminhada no e-mail de cada congressista de Rondônia e aguardamos retorno positivo.
O teor da carta com as respectivas assinaturas segue em anexo.
                                      












quinta-feira, 26 de janeiro de 2017

A era do humanismo está terminando

Postado em 26 Jan 2017
Achille Mbembe

Publicado no Mail & Guardian, traduzido pelo Unisinos por André Langer.
“Outro longo e mortal jogo começou. O principal choque da primeira metade do século XXI não será entre religiões ou civilizações. Será entre a democracia liberal e o capitalismo neoliberal, entre o governo das finanças e o governo do povo, entre o humanismo e o niilismo”, escreve Achille Mbembe. E faz um alerta: “A crescente bifurcação entre a democracia e o capital é a nova ameaça para a civilização”.
Achille Mbembe (1957, Camarões francês) é historiador, pensador pós-colonial e cientista político; estudou na França na década de 1980 e depois ensinou na África (África do Sul, Senegal) e Estados Unidos. Atualmente, ensina no Wits Institute for Social and Economic Research (Universidade de Witwatersrand, África do Sul). Ele publicou Les Jeunes et l’ordre politique en Afrique noire (1985), La naissance du maquis dans le Sud-Cameroun. 1920-1960: histoire des usages de la raison en colonie (1996), De la Postcolonie, essai sur l’imagination politique dans l’Afrique contemporaine (2000), Du gouvernement prive indirect (2000), Sortir de la grande nuit – Essai sur l’Afrique décolonisée (2010), Critique de la raison nègre (2013). Seu novo livro, The Politics of Enmity, será publicado pela Duke University Press neste ano de 2017.
O artigo foi publicado, originalmente, em inglês, no dia 22-12-2016, no sítio do Mail & Guardian, da África do Sul, sob o título “The age of humanism is ending” e traduzido para o espanhol e publicado por Contemporeafilosofia.blogspot.com, 31-12-2016. A tradução é de André Langer.
Eis o artigo.
Não há sinais de que 2017 seja muito diferente de 2016.
Sob a ocupação israelense por décadas, Gaza continuará a ser a maior prisão a céu aberto do mundo.
Nos Estados Unidos, o assassinato de negros pela polícia continuará ininterruptamente e mais centenas de milhares se juntarão aos que já estão alojados no complexo industrial-carcerário que foi instalado após a escravidão das plantações e as leis de Jim Crow.
A Europa continuará sua lenta descida ao autoritarismo liberal ou o que o teórico cultural Stuart Hall chamou de populismo autoritário. Apesar dos complexos acordos alcançados nos fóruns internacionais, a destruição ecológica da Terra continuará e a guerra contra o terror se converterá cada vez mais em uma guerra de extermínio entre as várias formas de niilismo.
As desigualdades continuarão a crescer em todo o mundo. Mas, longe de alimentar um ciclo renovado de lutas de classe, os conflitos sociais tomarão cada vez mais a forma de racismo, ultranacionalismo, sexismo, rivalidades étnicas e religiosas, xenofobia, homofobia e outras paixões mortais.
A difamação de virtudes como o cuidado, a compaixão e a generosidade vai de mãos dadas com a crença, especialmente entre os pobres, de que ganhar é a única coisa que importa e de que ganhar – por qualquer meio necessário – é, em última instância, a coisa certa.
Com o triunfo desta aproximação neodarwiniana para fazer história, o apartheid, sob diversas modulações, será restaurado como a nova velha norma. Sua restauração abrirá caminho para novos impulsos separatistas, para a construção de mais muros, para a militarização de mais fronteiras, para formas mortais de policiamento, para guerras mais assimétricas, para alianças quebradas e para inumeráveis divisões internas, inclusive em democracias estabelecidas.
Nenhuma das alternativas acima é acidental. Em qualquer caso, é um sintoma de mudanças estruturais, mudanças que se farão cada vez mais evidentes à medida que o novo século se desenrolar. O mundo como o conhecemos desde o final da Segunda Guerra Mundial, com os longos anos da descolonização, a Guerra Fria e a derrota do comunismo, esse mundo acabou.
Outro longo e mortal jogo começou. O principal choque da primeira metade do século XXI não será entre religiões ou civilizações. Será entre a democracia liberal e o capitalismo neoliberal, entre o governo das finanças e o governo do povo, entre o humanismo e o niilismo.
O capitalismo e a democracia liberal triunfaram sobre o fascismo em 1945 e sobre o comunismo no começo dos anos 1990 com a queda da União Soviética. Com a dissolução da União Soviética e o advento da globalização, seus destinos foram desenredados. A crescente bifurcação entre a democracia e o capital é a nova ameaça para a civilização.
Apoiado pelo poder tecnológico e militar, o capital financeiro conseguiu sua hegemonia sobre o mundo mediante a anexação do núcleo dos desejos humanos e, no processo, transformando-se ele mesmo na primeira teologia secular global. Combinando os atributos de uma tecnologia e uma religião, ela se baseava em dogmas inquestionáveis que as formas modernas de capitalismo compartilharam relutantemente com a democracia desde o período do pós-guerra – a liberdade individual, a competição no mercado e a regra da mercadoria e da propriedade, o culto à ciência, à tecnologia e à razão.
Cada um destes artigos de fé está sob ameaça. Em seu núcleo, a democracia liberal não é compatível com a lógica interna do capitalismo financeiro. É provável que o choque entre estas duas ideias e princípios seja o acontecimento mais significativo da paisagem política da primeira metade do século XXI, uma paisagem formada menos pela regra da razão do que pela liberação geral de paixões, emoções e afetos.
Nesta nova paisagem, o conhecimento será definido como conhecimento para o mercado. O próprio mercado será re-imaginado como o mecanismo principal para a validação da verdade. Como os mercados estão se transformam cada vez mais em estruturas e tecnologias algorítmicas, o único conhecimento útil será algorítmico. Em vez de pessoas com corpo, história e carne, inferências estatísticas serão tudo o que conta. As estatísticas e outros dados importantes serão derivados principalmente da computação. Como resultado da confusão de conhecimento, tecnologia e mercados, o desprezo se estenderá a qualquer pessoa que não tiver nada para vender.
A noção humanística e iluminista do sujeito racional capaz de deliberação e escolha será substituída pela do consumidor conscientemente deliberante e eleitor. Já em construção, um novo tipo de vontade humana triunfará. Este não será o indivíduo liberal que, não faz muito tempo, acreditamos que poderia ser o tema da democracia. O novo ser humano será constituído através e dentro das tecnologias digitais e dos meios computacionais.
A era computacional – a era do Facebook, Instagram, Twitter – é dominada pela ideia de que há quadros negros limpos no inconsciente. As formas dos novos meios não só levantaram a tampa que as eras culturais anteriores colocaram sobre o inconsciente, mas se converteram nas novas infraestruturas do inconsciente. Ontem, a sociabilidade humana consistia em manter os limites sobre o inconsciente. Pois produzir o social significava exercer vigilância sobre nós mesmos, ou delegar a autoridades específicas o direito de fazer cumprir tal vigilância. A isto se chamava de repressão.
A principal função da repressão era estabelecer as condições para a sublimação. Nem todos os desejos podem ser realizados. Nem tudo pode ser dito ou feito. A capacidade de limitar-se a si mesmo era a essência da própria liberdade e da liberdade de todos. Em parte graças às formas dos novos meios e à era pós-repressiva que desencadearam, o inconsciente pode agora vagar livremente. A sublimação já não é mais necessária. A linguagem se deslocou. O conteúdo está na forma e a forma está além, ou excedendo o conteúdo. Agora somos levados a acreditar que a mediação já não é necessária.
Isso explica a crescente posição anti-humanista que agora anda de mãos dadas com um desprezo geral pela democracia. Chamar esta fase da nossa história de fascista poderia ser enganoso, a menos que por fascismo estejamos nos referindo à normalização de um estado social da guerra. Tal estado seria em si mesmo um paradoxo, pois, em todo caso, a guerra leva à dissolução do social. No entanto, sob as condições do capitalismo neoliberal, a política se converterá em uma guerra mal sublimada. Esta será uma guerra de classe que nega sua própria natureza: uma guerra contra os pobres, uma guerra racial contra as minorias, uma guerra de gênero contra as mulheres, uma guerra religiosa contra os muçulmanos, uma guerra contra os deficientes.
O capitalismo neoliberal deixou em sua esteira uma multidão de sujeitos destruídos, muitos dos quais estão profundamente convencidos de que seu futuro imediato será uma exposição contínua à violência e à ameaça existencial. Eles anseiam genuinamente um retorno a certo sentimento de certeza – o sagrado, a hierarquia, a religião e a tradição. Eles acreditam que as nações se transformaram em algo como pântanos que necessitam ser drenados e que o mundo tal como é deve ser levado ao fim. Para que isto aconteça, tudo deve ser limpo. Eles estão convencidos de que só podem se salvar em uma luta violenta para restaurar sua masculinidade, cuja perda atribuem aos mais fracos dentre eles, aos fracos em que não querem se transformar.
Neste contexto, os empreendedores políticos de maior sucesso serão aqueles que falarem de maneira convincente aos perdedores, aos homens e mulheres destruídos pela globalização e pelas suas identidades arruinadas.
A política se converterá na luta de rua e a razão não importará. Nem os fatos. A política voltará a ser um assunto de sobrevivência brutal em um ambiente ultracompetitivo.
Sob tais condições, o futuro da política de massas de esquerda, progressista e orientada para o futuro, é muito incerto. Em um mundo centrado na objetivação de todos e de todo ser vivo em nome do lucro, a eliminação da política pelo capital é a ameaça real. A transformação da política em negócio coloca o risco da eliminação da própria possibilidade da política.
Se a civilização pode dar lugar a alguma forma de vida política, este é o problema do século XXI.
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