sexta-feira, 18 de setembro de 2015

Formação continuada- Ministério das Cidades

Mais uma conquista, fruto esforço e dedicação...




Conteúdo Programático

MÓDULO BÁSICO DO PROGRAMA NACIONAL DE CAPACITAÇÃO DAS CIDADES
MÓDULO 1 - Introdutório: Diagnóstico de Desenvolvimento Urbano. Diagnóstico sobre o desenvolvimento urbano nos municípios brasileiros e a necessidade de concepção e implementação de projetos.

MÓDULO 2 - Elementos Básicos para a Concepção e Implementação de um Projeto.Conceituação de Projeto. Ciclo de vida do Projeto. Áreas de conhecimento do Projeto (Escopo, Tempo, Custo, Qualidade, Recursos Humanos, Aquisições, Riscos, Comunicação, Partes interessadas, Integração). Estrutura Analítica do Projeto (EAP).

MÓDULO 3 - Estruturação de Propostas de Projetos. Conceituação de Projeto Urbano. Ciclo de vida do Projeto Urbano. Áreas de conhecimento do Projeto Urbano (Escopo,Tempo, Custo, Qualidade, Recursos Humanos, Aquisições, Riscos, Comunicação, Partes interessadas e Integração). Estrutura Analítica do Projeto (EAP).

MÓDULO 4 - Elementos a observar nos manuais de acesso aos recursos. Manuais de acesso aos recursos. Processo de seleção. Apresentação da documentação. Análise da documentação até o início da execução Liberação de recursos. Desbloqueio de recursos. Pagamento.

MÓDULO 5 - Acessibilidade em Projetos Urbanos. O que é acessibilidade. Como tratar a acessibilidade no contexto do planejamento urbano. Base legal sobre o tema. A atuação do Ministério das Cidades.

terça-feira, 15 de setembro de 2015

Ameaça ao Direito Coletivo!


Direito de greve sob ameaça no STF

Publicado em Segunda, 14 Setembro 2015 10:42
Há duas semanas entrou na pauta do Supremo Tribunal Federal o julgamento do Recurso Extraordinário (RE) 693456, ajuizado pela Fundação de Apoio à Escola Técnica do Rio de Janeiro (FAETEC). O referido recurso pretende assegurar o pagamento dos dias em que a categoria ficou paralisada no ano de 2012.
Não obstante o caso específico da FAETEC, o fato de o RE 693456 ter passado pelo crivo da repercussão geral do STF, faz com que a decisão do julgamento possa repercutir peremptoriamente em todas as administrações públicas (federal, estaduais, distrital e municipais).
A exemplo do recurso em questão há outros ajuizados inclusive pelos sindicatos de trabalhadores da educação pública, filiados à CNTE, e de várias categorias de servidores públicos das três esferas administrativas, os quais poderão ser decididos pelos juízos de origem com base no julgamento do RE 693456.
O relator do recurso, ministro Dias Tóffoli, julgou improcedente o pedido da FAETEC, determinando o não pagamento dos dias não trabalhados durante a greve. Já o ministro Edson Fachin divergiu parcialmente do relator, considerando que a decisão final sobre a remuneração dos dias não trabalhados nas greves deve ser do tribunal de justiça de origem. O julgamento foi suspenso após o pedido de vista do ministro Luís Roberto Barroso.
Para a CNTE, nenhuma das decisões até agora proferidas no plenário do STF satisfaz o interesse dos trabalhadores no serviço público. Na verdade, ambas representam limitações ao direito de greve, na medida em que inibem a adesão das categorias de servidores à greve, pois os salários serão ou poderão ser cortados, a depender de qual tese prevaleça no STF.
A CNTE entende que esse assunto diz respeito à regulamentação do direito de greve dos servidores públicos, pendente desde 1988, e, em especial, da regulamentação da Convenção 151 da Organização Internacional do Trabalho, que garante a negociação coletiva no serviço público.
Neste sentido, a CNTE tem articulado com parlamentares do Congresso Nacional a realização de audiências com os ministros do STF, sobretudo com os ministros Luís Roberto Barroso e Ricardo Lewandowski, para pedir que o Tribunal não “legisle” sobre esse tema até que o Governo e o Congresso avancem na regulamentação da Convenção 151 da OIT.

terça-feira, 8 de setembro de 2015

Verdadeira história!


O grito do Ipiranga: uma fraude?



O quadro O grito do Ipiranga ou Independência ou morte, de Pedro Américo é uma das mais emblemáticas imagens da História do Brasil. A obra foi feita por encomenda do governo da província de São Paulo para ocupar o salão de honra do Monumento do Ipiranga, prédio que estava em construção (atual Museu Paulista/USP).
Pedro Américo a executou em Florença, na Itália, onde residia então, e a concluiu em 1888. É um painel enorme, com 7,60 m x 4,51 m (sem contar a moldura), que foi chumbado na parede do museu. Hoje, com o museu em restauração, a tela não pode ser removida e, mesmo que pudesse, não passaria por nenhuma porta do lugar.
A pintura de Pedro Américo faz parte da chamada escola romântica, um estilo artístico que vigorou na Europa em meados do século XIX e que teve, entre suas características, a exaltação dos sentimentos nacionalistas. Os temas históricos que glorificavam o passado nacional tornaram-se muito populares. Em suas obras, os pintores procuravam comover o espectador, exaltar a coragem, dignificar e heroicizar os personagens nacionais.
Pedro Américo, que estudou e viveu na Europa na segunda metade do século XIX, já tinha executado outras pinturas no estilo nacionalista romântico como A Batalha de Campo Grande (1871), Fala do Trono (1873) eBatalha do Avaí (1874). O sucesso de O grito do Ipiranga (1888) foi seguido de muita polêmica pois a obra foi acusada de plágio da tela 1807, Friedland, de Ernest Meissonier, pintada em 1875, apesar de Pedro Américo só vir a conhecer a obra anos depois.
Sendo uma pintura romântica de cunho nacionalista, O grito do Ipiranga glorifica e idealiza o passado usando, para isso, de figuras e composição de cena nem sempre fiéis à história. O próprio Sete de Setembro é hoje objeto de discussões pelos historiadores que tem refletido sobre a data como uma construção histórica (veja a respeito aqui).

O que O grito do Ipiranga mostra:

  • No centro, em posição mais elevada, está D. Pedro, príncipe regente, montado a cavalo, com uniforme de gala e erguendo a espada.
  • A comitiva, à direita do príncipe, é formada por dez homens que erguem seus chapéus.
  • A frente deles, trinta soldados, os Dragões da Independência, com uniforme de gala, formam um semicírculo e erguem suas espadas.
  • Os soldados, foram pegos de surpresa pelo gesto de D. Pedro, o que se percebe pelo movimento dos animais e pelo quinto soldado (da esquerda para a direita) que se apressa para montar o cavalo.  Ao fundo, à direita, outros dois soldados também estão começando a montar seus cavalos.
  • Próximo a eles, há um civil usando cartola que ergue um guarda-chuva; segundo alguns estudiosos, seria Pedro Américo que se autorretratou no quadro.
  • À esquerda, três figuras populares: um homem conduzindo um carro de boi carregado de toras de madeira e que olha a cena assustado (ou curioso?); atrás, um outro montado a cavalo e mais ao fundo, um negro conduzindo um jumento que segue de costas ao grupo.
  • O riacho do Ipiranga está em primeiro plano e suas águas respingam na pata do cavalo.
  • Um casebre, ao fundo à direita, compõe a cena reforçando o caráter rural do lugar; apelidado de “Casa do Grito”, seria um local de pouso para as tropas que viajavam naquele caminho.

Elementos que não correspondem ao momento retratado:

  • Cavalos: D. Pedro e seus acompanhantes não estavam montando cavalos; na época, em viagens longas, se utilizavam jumentos e mulas, mais resistentes.
  • Número de acompanhantes: a comitiva de D. Pedro era formada por poucos integrantes e não quarenta pessoas.
  • Trajes: D. Pedro I e sua comitiva não viajaram com uniformes de gala que, aliás, sequer existiam na época; eles foram criados depois da independência, assim como os “Dragões”.
  • Postura de D. Pedro: é improvável que o príncipe regente estivesse com uma aparência tão sadia e posição ereta uma vez que, naquele momento, estava sentindo fortes cólicas causadas pelo cansaço da longa viagem ou pelo jantar na noite anterior.
  • Casa do Grito: não existia na época; o casebre retratado no quadro foi construído por volta de 1884, portanto muito tempo depois da proclamação da independência.
  • Pedro Américo sequer tinha nascido quando aconteceu a independência, portanto, não foi testemunha do fato que só foi pintado décadas depois de ocorrido.

 O quadro é uma fraude?

Não, exatamente.  Pedro Américo não se preocupou em fazer um retrato fiel do fato (nem os filmes e as novelas são fiéis à história). Trata-se de imagem idealizada que faz uma representação heroica do passado e exalta a monarquia (naquele momento, em franco declínio, às vésperas da proclamação da República).
 Além disso, Pedro Américo era um artista que havia tempos vivia na Europa e que, certamente, respirou as transformações tecnológicas e políticas ocorridas na segunda metade do século XIX: segunda revolução industrial com todas suas invenções, imperialismo e disputas coloniais, corrida armamentista, movimentos nacionalistas e outros. Seu quadro acabou recebendo essas influências que transparecem no caráter militarista e faustoso da composição: soldados perfilados, espadas erguidas, uniformes de gala, cavalos robustos e com belos arreios e selas – elementos que dignificam e dão imponência ao episódio retratado.
O Príncipe é a figura de destaque: no centro e na parte mais elevada, ele ergue a espada passando a ideia de líder vitorioso, como se ele fosse o único responsável pela independência. É dele que parte o “grito”, praticamente uma ordem militar que é imediatamente acatada por todos que o acompanham. Aliás, o nome da tela O grito do Ipiranga já é indicativo da visão autoritária e personalista sobre o fato retratado, diferente do quadro de François-René Moreaux, A proclamação da independência, de 1844 (veja a respeito aqui).
A casa de pouso, o carroceiro e outras figuras populares fazem um tímido contraponto à atmosfera militar e ufanista do quadro. São figuras secundárias, decorativas, que assistem à cena. Não são protagonistas e, sequer partidárias. Estão inertes. A independência não mudou suas vidas, o que não deixa de ser verdade. Talvez essa seja a principal mensagem de O grito do Ipiranga. Neste sentido, o quadro não é uma fraude histórica.
 Fonte: http://www.ensinarhistoriajoelza.com.br

sábado, 5 de setembro de 2015

Oportunidade de estudo!


NOVA BRASILÂNDIA DO OESTE 60 vagas
PROCESSO SELETIVO SIMPLIFICADO 2015/2 – EAD

1. DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

1.1. O Processo Seletivo Simplificado 2015/2 – EAD está a cargo da Comissão Permanente de Exames – COPEX, nomeada pelo Reitor por meio da Portaria nº 483, de 2 de abril de 2015, D.O.U. de 6 de abril de 2015. Caberá a esta Comissão a responsabilidade de coordenar, divulgar e encaminhar todas as informações necessárias à realização do referido Processo Seletivo. 1.2. O Curso Técnico em Finanças Subsequente ao Ensino Médio, público e gratuito, objeto deste Processo Seletivo Simplificado, Modalidade de Ensino à Distância – EAD, será realizado no Sistema Presencial Virtual, devendo o(a) candidato(a) ter disponibilidade de 1 (uma) noite por semana para a aula presencial, além de disponibilidade de tempo para acompanhamento e realização das atividades no Ambiente Virtual de Aprendizagem – AVA. 1.3. O Curso Técnico em Finanças Subsequente ao Ensino Médio, na Modalidade EAD, Turno noturno, tem como requisito para ingresso, ter concluído, imprescindivelmente o Ensino Médio e ter a documentação comprobatória no ato da inscrição. 1.4. Será aceita como documentação comprobatória a que se refere o subitem 1.3 um dos itens a seguir: 1.4.1. Histórico Escolar do Ensino Médio; 1.4.2. Certificado de Conclusão do Ensino Médio com base nos resultados do Exame Nacional do Ensino Médio – ENEM, acompanhado do boletim de desempenho do ENEM, caso a pontuação não conste no verso do certificado; 1.4.3. Certificado de Conclusão via ENCEEJA, acompanhado do Histórico Escolar; 1.4.4. Certificado de Conclusão via Provão ou casos análogos, acompanhado do Histórico Escolar

3. DAS INSCRIÇÕES 
3.1. As inscrições serão realizadas exclusivamente via internet, a partir do dia 28 de agosto de 2015, até às 23h59min de 11 de setembro de 2015, observando o horário oficial de Rondônia. 3.2. As inscrições encerram-se no dia 11 de setembro de 2015, às 23h59min. 3.3. Para se inscrever o(a) candidato(a) deverá acessar a página do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia: , acessar o Banner: “PROCESSO SELETIVO 2015/2 – EAD”, em seguida clicar no link: “INSCREVA-SE”, depois selecionar o Curso Técnico em Finanças Subsequente ao Ensino Médio, preencher todos os campos obrigatórios apresentados na Ficha de Inscrição, conferir os dados e depois “ENVIAR”.

Edital completo no link http://ifro.edu.br/selecao/psead2015-2/links/editais.php


sexta-feira, 4 de setembro de 2015

SEMANA NACIONAL DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA


Tema da SNCT 2015 remete ao Ano Internacional da Luz

A escolha do tema "Luz, ciência e vida" para próxima edição da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia (SNCT) se baseia em decisão da Assembleia Geral das Nações Unidas, que proclamou 2015 como o Ano Internacional da Luz, com objetivo de celebrar a luz como matéria da ciência e do desenvolvimento tecnológico. A escolha foi anunciada pelo ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Clelio Campolina Diniz, na abertura da edição de 2014 em Brasília.

A definição para a 12a SNCT se deu em parceria da Secretaria de Ciência e Tecnologia para Inclusão Social (Secis) do MCTI com as associações científicas lideradas pela Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC).
Segundo o diretor de Popularização e Difusão de Ciência do MCTI, Douglas Falcão, esse alinhamento com o tema eleito pelas Nações Unidas promoverá uma maior estruturação, organização e inserção das instituições brasileiras nas comemorações do ano comemorativo.
Para estimular as ações nessa área do conhecimento em todo o Brasil , a Secis, o Instituto TIM e o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq/MCTI) estão organizando um edital de R$ 2,5 milhões. "Temos a certeza de que as instituições brasileiras irão explorar o tema "Luz, ciência e vida" de forma muito criativa e teremos uma das mais ricas edições da SNCT em 2015", ressalta Falcão, que é coordenador nacional do evento.
Ligação com a vida e a humanidade
O diretor lembra que a luz está ligada de forma visceral à vida na Terra e ao caminho da humanidade. Em termos tecnológicos, avalia, será para o século 21 o que a eletrônica foi para o anterior. O prêmio Nobel de física deste ano, ressalta, foi dividido entre três cientistas que desenvolveram o LED azul, fonte de luz mais eficiente, ecologicamente correta.
Douglas Falcão destaca que foi apenas com o advento da fibra óptica que a jovem internet passou a nos conectar transmitindo grandes quantidades de dados em alta velocidade. "Também é fácil entender a luz como fonte de energia que vem do Sol e que permite a vida na Terra em toda a sua variabilidade. O ciclo de claro e escuro e a sua duração influencia o clima, a agricultura e o comportamento humano", pontua.
Ele observa que também se pode pensar a luz como inspiradora e ferramenta para a arte ou ainda como porta para o tempo passado do universo, e que, se nas grandes cidades o excesso a iluminação polui o céu, ainda existem muitos lugares no mundo onde a escuridão da noite é quebrada apenas pelas luzes das lamparinas a querosene, que comprometem a saúde de quem elas iluminam. Para a inserção social das pessoas com deficiência visual, a tecnologia assistiva está criando muitas oportunidades de inclusão, acrescenta.
"Não é difícil imaginar muitas outras conexões entre a luz e a humanidade, seja na dimensão tecnológica, social ou ambiental. Por esse motivo, este tema pode desempenhar um papel estratégico na educação. Sua transversalidade não respeita fronteiras disciplinares, culturais, geográficas ou temporais", conclui.
 Fonte: http://semanact.mcti.gov.br